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Covid custou 4,9 mil milhões a resseguradoras europeias no 1º semestre
As quatro maiores resseguradoras da Europa acumularam, em conjunto, mais 3,46 mil milhões de euros de custos com sinistros e reservas relacionadas com a pandemia no segundo trimestre, elevando a fatura da primeira metade do ano aos 4,9 mil milhões, segundo números da S&P Global Market Intelligence.
A maior parte dos cerca de 1,45 mil milhões de euros de perdas e reservas por conta do novo coronavírus que a Munich Re, Swiss Re, Hannover Re haviam reportado no primeiro trimestre foi gerada por cancelamento de eventos. A Scor, que tem pouca exposição ao cancelamento de eventos, não registou qualquer reclamação de coronavírus no primeiro trimestre.
No segundo trimestre, as resseguradoras, incluindo a Scor, já inscreveram nas contas provisões para outras linhas de negócio. O cancelamento de eventos continuou a ser a maior fonte de reclamações esperadas pela Munich Re (que registou 700 milhões de impacto Covid-19 até junho).
Na Swiss Re, a maior parte dos 2,54 mil milhões de dólares reportados no primeiro semestre relacionaram-se com a interrupção de negócios, que totalizou 973 milhões de dólares nas suas unidades de resseguro de propriedade e acidentes e de soluções empresariais (Swiss Re Corporate Solutions).