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Fenaber busca ampliar mercado de resseguros

O Brasil tem potencial para se transformar em um polo exportador de resseguros para a América Latina. O setor segurador avançou no sentido de explorar esse potencial? Quais são os potenciais e desafios dessa empreitada?

Tínhamos um projeto, mais antigo, de transformar a capital do Rio de Janeiro em um pólo de resseguros. Vimos, no entanto, que seria muito difícil implementar esse projeto porque, conforme define a Constituição, não se teria como contemplar apenas um Estado com um benefício fiscal. O projeto, então, mudou. Pensamos em como se poderia fazer para facilitar que empresas locais brasileiras possam angariar resseguros de fora do Brasil. Esse projeto proporcionará um impacto importante. Para se ter uma ideia, o mercado brasileiro de resseguros é da ordem de R$ 11 bilhões, ou US$ 2,5 bilhões, por ano. A América Latina produz, em resseguros, algo em torno de US$ 20 bilhões. Portanto, se conseguirmos angariar 15%, já estaremos quase dobrando o que se movimenta no Brasil.

E como está o andamento desse projeto?

Existe uma comissão especial para desenvolvimento do mercado de resseguros no Brasil onde participam SUSEP e membros do mercado. Um dos itens abordado na comissão foi justamente o de facilitar que resseguradores locais possam angariar resseguros de riscos do exterior, principalmente da América Latina.

A Fenaber solicitou à SUSEP que operadoras de planos de saúde e fundos de pensão possam passar a comprar resseguro. Quais são os benefícios que essa medida traria ao segmento de resseguros? Houve alguma resposta ao pedido?

A Fenaber apresentou um parecer jurídico à SUSEP solicitando que as operadoras de planos de saúde, bem como os fundos de pensão, possam comprar resseguro. Estamos aguardando o posicionamento da SUSEP. Já falamos, também, com a ANS, que concorda com o nosso pleito em relação às operadoras dos planos de saúde. As operadoras de planos de saúde, hoje, não podem comprar resseguro diretamente. O mercado de saúde atualmente é muito competitivo com margens pequenas e a introdução de mais um intermediário encarece o produto, muitas vezes inviabilizando a operação.

Fonte: http://www.sindsegsp.org.br/site/conversa-com-executivos.aspx?id=51

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